Intermediado por Ana Genezini, secretário de Assistência Social se reúne com vereadores para tratar da questão dos moradores de rua na cidade
Secretaria apresentou trabalho que tem sido realizado para
reintegração dessas pessoas à sociedade
No final da tarde
dessa segunda-feira, 13, o secretário de Assistência Social, Júnior Chóca,
visitou a Câmara municipal para apresentar aos vereadores o trabalho da Pasta
para reintegração dos moradores de rua de Vinhedo à sociedade.
O encontro foi
promovido pela vice-presidente da Câmara, vereadora Ana Genezini (PMDB), que já
há algumas semanas tem levantado o tema na tribuna da Câmara, e contou com a
participação do presidente da Câmara, vereador Nil Ramos (PSDB), e dos
parlamentares Flávia Bitar (PDT), Paulinho Palmeira (PV), Rubens Nunes (PMDB), Macaxeira
(PSD), Rodrigo Paixão (Rede) e Sandro Rebecca (PDT), e da assistente social
Luciene Nunes.
No
encontro, os representantes da Pasta apontaram que atualmente 29 pessoas
se encontram em situação de rua em Vinhedo, dentre cidadãos vinhedenses e
pessoas de outras cidades, e que o tratamento tem sido oferecido àqueles que se
dispõe à receber tal tratamento.
Ana Genezini
destacou a importância da participação de outras secretarias no programa de
atendimento aos moradores de rua, já que muitos casos envolvem diretamente a
atuação da saúde e outros setores. “O projeto Morador de Rua é de
responsabilidade da Secretaria e foi implantado no município ainda no ano de
2010, e agora passou por um reordenamento. Atualmente temos oitos pessoas em
tratamento para reintegração à sociedade, 11 pessoas que estão em situação de
rua mas não são da cidade, e outros dez vinhedenses que não aceitam qualquer
tipo de tratamento. A equipe da promoção social está realizando um trabalho
acirrado, porém é importantíssimo que a administração promova uma ação
multidisciplinar com outras secretarias, em especial com a Secretaria da Saúde
e profissionais do SOS Esperança e Vida, uma vez que várias das ações com os
moradores de rua envolve questão de saúde”.
O reordenamento das ações foi promovido a fim de evitar que muitos usuários, quando adentravam ao abrigo, se recusassem em aderir ao plano individual de acompanhamento, impossibilitando a devida recuperação do indivíduo.
Como alguns viam o serviço somente como
um local para suprir suas necessidades básicas, como alimentação e higiene
pessoal, e com o objetivo de evitar a violação de direitos daqueles que
aceitavam os planos propostos, a Secretaria de Assistência Social propôs o
reordenamento deste serviço, apresentando um novo modelo de intervenção. Com a
alteração, passaram a ser encaminhados ao abrigo apenas aqueles que de fato
estiverem dispostos a sair das ruas e mudar de vida.
O secretário fez questão de frisar que,
mesmo as pessoas que seguem em situação de rua, recebem acompanhamento
permanente, inclusive com abordagens noturnas, mas observou que boa parte ainda
resiste a receber o atendimento.
"Infelizmente essas pessoas que ainda
reconhecem a rua como sendo o melhor lugar para se viver, longe de toda e
qualquer regra, tem esse direito de escolha e só podem ser internados
compulsoriamente havendo a necessidade de internação para tratamento de
problemas de saúde já agravados e com o apoio de profissionais da secretaria de
saúde e também da entidade SOS Esperança e Vida, essa avaliação poderá ser feita
e alguns encaminhamentos serem efetuados junto a Justiça, e ainda mais,
propiciar atendimento em saúde àqueles que optaram por viver nas ruas". Frizou a
vereadora Ana Genezini.
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