Vereadora Ana Genezini comenta falta de planejamento para o trânsito de Vinhedo

Entradas e saídas de veículos, assim como segurança de pedestres,
foram temas em discurso da parlamentar

A vereadora Ana Genezini (MDB) utilizou seu discurso na tribuna pela 82ª Sessão Ordinária para demonstrar a necessidade de melhoria no planejamento do trânsito de Vinhedo. Projetos em diferentes pontos da cidade foram mencionados, com destaque para a falta de segurança para pedestres e falhas nas entradas e saídas de veículos, causando inclusive potencial prejuízo para comerciantes.

“Estamos vendo algumas coisas que não tem sentido, mas quando criticamos alguma construção, tem gente que não entende. Entretanto, é preciso aprovar os empreendimentos considerando também o fluxo de carros, as vagas de estacionamento e a segurança nos acessos”, explica Ana Genezini.

A vereadora exemplificou suas considerações com o caso de um mercado recém inaugurado. “O Supermercado Infanger foi inaugurado com um projeto, aprovado pelo município de Vinhedo, com uma rampa para sair na Rua Santa Cruz sem área de desaceleração; daqui a pouco desce um carro e passa para o outro lado da rua – só quem for atropelado vai sentir o problema”, alerta.

No mesmo empreendimento, Ana Genezini comentou falhas na saída pela Avenida Independência. “Ali também não tem área de desaceleração. O motorista entra em cima da calçada, que é passagem de pedestre. Na saída do estacionamento, também tem uma rampa, onde pode até tombar um carro”. 

Para a vereadora Ana Genezini, é fundamental que o departamento responsável por Trânsito no município esteja atento nos projetos e exija entradas e saídas de veículos, assim como os espaços para pedestres, feitos de forma adequada e segura.

“As pessoas tem medo de descer a rampa na Rua Santa Cruz ou subir a rampa da Avenida Independência. É um projeto mal executado, que prejudica o comércio”, lamenta a parlamentar.

Ana Genezini também comentou a questão do acesso para caminhões de carga e descarga: “a Rua Santa Cruz ficou um período ocupada com cones e os pedestres ficaram prejudicados”. 

A mesma preocupação com o trânsito de caminhões foi registrada com a situação na Capela, onde uma empresa de logística atua. “A Alfalog para a Rua Padre Antonio Amstalden. Eles têm a obrigação de receber os caminhões para carga e descarga, mas não tem espaço ali, então ficam parados na rua e prejudicam o trânsito”, comenta.

Ana Genezini sugeriu que, no bairro Capela, sejam aproveitados outros terrenos do mesmo proprietário do imóvel da Alfalog para o estacionamento de caminhões. “Daria mais segurança para os motoristas dos caminhões e, também, para motoristas e pedestres que moram e transitam na Capela”.

Ainda sobre o planejamento no trânsito, Ana Genezini explicou que muitas vagas de estacionamento da Praça da Capela ficam ocupadas com carros de pessoas que deixam o veículo na vaga e vão de ônibus trabalhar em outra localidade.