Vereadores realizam visita “surpresa” ao Pronto-Socorro depois da sessão
Logo após o final da sessão de terça-feira, 15, um grupo formado por oito vereadores – Adriano Corazzari, Ana Genezini, Cidinho Fróis, Júnior Vendemiatti, Izael Viel, Márcio Melle e Rubens Nunes – realizou uma visita surpresa ao Pronto-Socorro da Santa Casa de Vinhedo para fiscalizar o atendimento noturno no único hospital da cidade.
Um dos motivos que ensejaram a visita foram reclamações feitas aos vereadores no início da semana sobre a falta de médicos, sobretudo, pediatras para atendimentos de urgência e emergência, como também, longas filas de espera; falta de materiais, dentre outras queixas registradas.
Por volta das 21h50, conforme apurou o grupo, havia quinze pessoas no Pronto-Socorro, sendo o tempo de espera de no máximo 20 minutos, situação considerada “normal e muito satisfatória” pelos vereadores. Os pacientes que chegavam ao PS seguiam o trâmite normal do hospital: cadastro, triagem, medição de pressão e temperatura, e encaminhamento aos médicos de plantão – 2 clínicos gerais e 1 pediatra. “Estamos extremamente satisfeitos com a situação visualizada. Esperamos que ela permaneça assim”, disseram.
Dos pacientes que aguardavam na antesala, apenas um morador queixou-se da espera: cerca de 3 horas para o atendimento de uma criança que apresentava sintomas febrios. A justificativa dada pelas recepcionistas foi de que havia uma emergência sendo atendida no mesmo horário e que por esse motivo a espera foi longa. Todos os demais disseram que não enfrentaram problemas no atendimento. “Minha esposa teve que aguardar 20 minutos no máximo. Ela estava com a pressão alta”, disse o vigilante Aparecido Lucas de Freitas.
Para os vereadores, esta foi apenas uma das muitas visitas "surpresas" que serão realizadas para avaliar o grau de satisfação dos municípes para com o hospital. “Apesar da Santa Casa não ser de responsabilidade da administração, mensalmente a Prefeitura faz o repasse de dinheiro público, como o próprio Legislativo que nos últimos anos repassou toda a sua economia para que benfeitorias fossem realizadas no hospital. Portanto, é mais que nossa obrigação fiscalizar de que forma esse dinheiro está sendo empregado e, se, o vinhedense está sendo bem atendido”, concordou o grupo.
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